TEMPORADA 1977 NA FÓRMULA 1: Lauda recupera seu trono

TEMPORADA 1977 NA FÓRMULA 1: Lauda recupera seu trono

No calendário da temporada de 1977 da Fórmula 1 estão previstas 17 largadas. Assim, a 30ª edição do campeonato mundial torna-se a mais longa da história da corrida até então. Depois do sucesso dramático de James Hunt no ano passado, todos os olhos estão mais uma vez voltados para os britânicos na pista. Desta vez, porém, Niki Lauda traz motivos de alegria. Em 1977, o piloto austríaco conquistou o título mundial pela segunda vez na sua carreira, lembrando ao mundo que ainda é uma força a ser reconhecida. Neste contexto, personagens menos conhecidos entram na batalha pelo troféu durante a temporada. Um deles é Mario Andretti com um Lotus Ford que vence o maior número de largadas - 5. Porém, na classificação geral, o piloto americano terminou em terceiro. Jody Schecter, da África do Sul, ficou em segundo lugar em pontos. Para os construtores o troféu é indiscutível e a Ferrari está acima de tudo.

A temporada de 1977 também fica para a história como uma das mais sinistras em termos de absenteísmo na Fórmula 1. No dia 5 de março, durante o Grande Prêmio da África do Sul, dois dos comissários cruzaram a pista para ajudar a apagar um incêndio que eclodiu em a dos carros. A falta de instruções claras aos pilotos leva ao desconhecimento por parte deles de que há pessoas na pista. Assim, Tom Price viu-se incapaz de reagir a tempo e caiu a uma velocidade de 270 quilómetros por hora. A explosão de seu carro foi tão forte que Frederik Jansen van Vuuren, de 19 anos, morreu no local. A onda por pouco não mata o próprio Price, cuja cabeça erra por centímetros um extintor de incêndio queimado. O caos durante a competição provocou mais uma vez a necessidade de tomar novas medidas relacionadas à segurança nas largadas. Desta vez, porém, o caso não é considerado apenas em relação aos pilotos, mas também a todos cujo trabalho está relacionado com a organização da pista.

Algumas semanas depois, outra tragédia deixou marcas. Num acidente de avião, Carlos Pace perdeu a vida. Assim, a temporada de 1977 tornou-se uma das mais negras da história da Fórmula 1.

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