Temporada de 1988 na Fórmula 1: Senna acima de tudo!
1988 na Fórmula 1 começa um conto de fadas. Ayrton Senna troca a Lotus pela McLaren. Uma decisão que acaba por ser vantajosa para todos. O jovem piloto está na batalha pelas primeiras posições há várias temporadas consecutivas, e a McLaren precisa de seu frescor para fazer um retorno triunfante à batalha dos construtores. Em 1988, Ayrton Senna reescreveu a história do esporte e deu ao seu time tudo o que ele sempre sonhou. Claro que não sem a ajuda de seu companheiro de equipe, o bicampeão mundial Alain Prost.
Com seu sucesso triunfante e seu primeiro título mundial na carreira, Senna consolidou a forte posição do Brasil na construção e descoberta de pilotos talentosos. Embora no ano passado a vitória no mundial tenha sido para um de seus grandes competidores - Nelson Piquet, a alegria também foi para os brasileiros. Em 1988 O único competidor de Senna pelo título, porém, é ninguém menos que seu companheiro de equipe Alain Prost, que, no entanto, termina em segundo. Os dois venceram um total de 15 das 16 partidas. A única corrida em que um piloto da equipa britânica não está no degrau mais alto do pódio é o Grande Prémio de Itália. Em sua pista caseira, Monza, o piloto da Ferrari, Gerhard Berger, levou o triunfo para alegria dos fãs dos “cavalos pretos”. Assim, o austríaco garantiu o terceiro lugar na classificação geral em 1988.
Em meio a rivalidades internas entre os pilotos da McLaren, os britânicos estão de volta ao topo na batalha pelo título mundial de construtores. O triunfo de Berger garantiu o segundo lugar à Ferrari. Os construtores da Benetton-Ford terminaram em terceiro. A Williams permanece fora dos principais candidatos na corrida por equipes. O desempenho da equipe está abalado desde a saída de Piquet e o fim do relacionamento com a Honda.
A Jim Clark Drivers' Cup e a Colin Chapman Constructors' Cup já foram retiradas dos regulamentos da Fórmula 1 para a temporada de 1988.