Temporada de Fórmula 1 de 1983: segundo, não Piquet

Temporada de Fórmula 1 de 1983: segundo, não Piquet

A dinâmica da temporada passada foi transportada para 1983, mas na pista, onde as verdadeiras corridas deveriam acontecer. Protestos e desentendimentos ficam em segundo plano, deixando um verdadeiro drama para decidir o destino do título da Fórmula 1.

Quatro pilotos embarcam em busca do troféu mais cobiçado do automobilismo. Estes são Alain Prost com Renault, a dupla Ferrari de Rene Arnault e Patrick Tambay e Nelson Piquet com Brabham-BMW. O calendário em 1983 contém 15 largadas, e após o 6º lugar no Grande Prêmio da Bélgica, o líder em pontos é Prost. O francês manteve a liderança até a última corrida do Grande Prêmio da América do Sul. Lá, porém, um problema técnico o obrigou a voltar aos boxes e desistir da briga pelo título. O momento é perfeito para Nelson Piquet e o brasileiro não perde a chance de conquistar o bicampeonato mundial, ainda que com vantagem mínima. Alain Prost permanece em segundo em pontos e o piloto da Ferrari, Rene Arnault, em terceiro.

A Scuderia Ferrari retorna ao topo dos construtores, seguida pela Renault e Brabham-BMW.

Em 1983, a FIA impôs certas regulamentações aos carros com o objetivo de maior segurança para os pilotos na pista. A mudança está relacionada à tecnologia da Lotus da temporada de 1977, relacionada à localização do carro em relação ao solo. Seu objetivo é garantir maior estabilidade dos carros nas curvas, reduzindo assim o número de mortes.

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