ARTES MARCIAIS - A REVOLUÇÃO DE HOLLYWOOD

ARTES MARCIAIS - A REVOLUÇÃO DE HOLLYWOOD

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Mesmo para as pessoas que consideram filmes de ação e cenas de luta e sangue uma demonstração desnecessária de agressão, Hollywood encontrou uma solução. Um asiático encantador que conquista o mundo com seu destemor e sorriso. Provavelmente poucos são os que não conhecem Jackie Chan - o homem que mudou as ideias do cinema moderno sobre artes marciais e cenas de agressão.

Um dos filmes de sucesso do final dos anos 90, que sem exagero poderíamos chamar de “clássico moderno” é Chas Peak. Uma comédia de ação em que dois policiais que acabaram de se conhecer têm a tarefa de resgatar a filha sequestrada de um diplomata chinês de alto escalão. Um filme onde a estrela de Jackie Chan subiu. Uma fita que mais tarde obteve tanto sucesso que se tornou uma trilogia.

A essa altura, Hollywood estava acostumada a trabalhar com dublês e dublês para cenas em que havia risco de ferimentos aos atores. A aparição de Jackie Chan e o pedido para que ele mesmo realizasse cada uma das acrobacias é considerada uma revolução no cinema. Para o asiático sempre sorridente, tecido pela disciplina e pelo domínio de cada músculo na perfeição, é impensável confiar o desempenho do seu papel nas mãos de outra pessoa. Afinal, ele vem do continente que deu ao mundo as artes marciais. Quem melhor do que ele para dominá-los? Jackie Chan contra dez homens muito maiores em uma escaramuça na beira de um arranha-céu? Nada funciona para ele. Jackie Chan e Hollywood estão na hora certa. A revolução é um fato. Filmes com cenas de luta em que participou não são mais vistos como fitas recheadas de agressividade. Jackie Chan mostra ao mundo a beleza das artes marciais. Atrai milhões de crianças para academias. Por sua vez, Hollywood está conseguindo o que precisa: um enorme interesse.

É um fato pouco conhecido que Jackie Chan não gostou muito de sua estreia em Hollywood. As tiras da Hora de Pico são tecidas com humor americano, que ele mais tarde admite não entender. Ele concorda em participar deles pela enorme quantia que recebe e pela chance de que o que ele faz seja visto.

Graças a esta decisão, o mundo descobriu a obra de Jackie Chan e obras-primas do cinema com um orçamento muito menor, mas de maior valor, como “A Lenda do Mestre Bêbado”, “Super”, “O Jovem Mestre” e muitos outros.

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