Temporada de 1987 na Fórmula 1: Três sorte para Piquet
O francês Alain Prost tornou-se, sem dúvida, um favorito universal após os dois títulos mundiais consecutivos e o talento inegável que demonstrou ao longo dos anos. Porém, a Fórmula 1 é um campeonato que sabe ser imprevisível e na temporada de 1987 voltou a provar isso.
Os grandes e conhecidos rivais Alain Prost e Nelson Piquet mais uma vez travam uma batalha acirrada. Suas equipes McLaren e Williams-Honda também. No topo, porém, só há espaço para um. Neste contexto, a ambição de Arton Senna com a McLaren também intervém na acirrada disputa entre os grandes adversários. E também a Williams-Honda conta com o apoio de seu outro piloto, Nigel Mansell. Assim, depois de uma batalha extremamente disputada pelo topo mundial, Nelson Pike se destaca acima de tudo. Em 1987, o brasileiro conquistou seu terceiro e último título do Mundial de Fórmula 1. Seu companheiro de equipe Nigel Mansell terminou em segundo, e Arton Senna com a McLaren terminou em terceiro. Alain Prost falhou na tentativa de defender o título mundial e terminou em 4º.
Com construtores, a Williams-Honda conquistou facilmente o título, deixando para trás McLaren e Lotus-Honda.
O calendário da Fórmula 1 em 1987 continha 16 largadas. O curioso é que depois de uma ausência de 10 anos, o Grande Prêmio do Japão e a pista de Suzuka voltam a ter lugar.
1987 é o primeiro e único ano em que pilotos e construtores distribuem mais dois prêmios em homenagem a duas lendas da Fórmula 1. O troféu de Jim Clark – bicampeão mundial e o de Colin Chapman – fundador da Lotus. Os dois títulos são para pilotos e construtores, respectivamente, e a condição para conquistá-los é que os carros sejam movidos por determinado tipo de motor. Assim, o primeiro e único vencedor da Colin Chapman Cup foi a equipe Tyrrell-Ford, e a de Jim Clark foi para seu piloto, Jonathan Palmer.