Os 5 grandes de Deontay Wilder: o primeiro ‘caso cubano’
Em 2018, não havia muitos argumentos que os críticos de Deontay Wilder pudessem apresentar contra ele. Suas estatísticas são literalmente perfeitas e em notáveis 39 jogos. O “Bombardeiro de Bronze” já se consolidou como um dos melhores nocauteadores do peso pesado, e seus adversários têm dificuldade em passar dos rounds iniciais. Wilder é campeão mundial há 3 anos e em sua última defesa nocauteou Burmaine Stiverne ainda no primeiro round.
Apesar de todas essas conquistas, sempre há críticos. Eles consideram que Deontay ainda não enfrentou nenhum dos melhores da categoria. Porém, isso muda na hora de enfrentar Luis Ortiz. O cubano está invicto entre os profissionais há 30 lutas. Ele tem uma merecida chance de lutar pelo título mundial em um dos mais belos salões americanos - o Barclays Center em Nova York.
A partida se transforma em um verdadeiro clássico e um sério teste às qualidades do “bronze”. O esforço de ambos para nocautear o adversário é perceptível a todo momento. Diontaeus foi o primeiro a abordá-lo. No 5º round Ortiz está no chão e para muitos isso é o fim. Nada desse genero. Lewis se levanta e ainda consegue estabilizar seu desempenho. Na 7ª rodada, o próprio cubano parece muito próximo do sucesso, mas Wilder supera a crise, embora esteja nas cordas.
Na 10ª rodada, tudo acaba. O "Bronze Bomber" mostra que tem mãos de ouro. O poder do americano literalmente deixa seu oponente de joelhos. Ortiz se levanta. Um belo uppercut o derruba pela 3ª e última vez na luta. Deontay Wilder mantém seu título mundial dos pesos pesados. O americano parece melhor do que nunca.